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Berndnaut Smilde produz nuvens como matriz do seu trabalho, desterritorializadas de seu habitat e inversas à sua paisagem natural, adquirindo uma presença momentânea e concisa em ambientes arquitetônicos e que em sua vontade de integração com o espaço real questionam a dualidade do estar dentro ou fora. As nuvens pairam docemente e nos induzem à uma leitura suspensa de uma imagem fabricada, efêmera, transitória. O que pode parecer uma imagem impossível, trata-se de uma foto “realista”. Utilizando uma máquina de fumaça e ajustando a temperatura e umidade do ambiente da instalação, o artista produz uma nuvem por tempo suficiente para ser fotografada antes de se dissip...

Este trabalho da série "InÁcgua" traz uma queda d’água com uma composição que visualmente se coloca entre a pintura e a fotografia. Além disso, a imagem possui grandes dimensões, próxima da escala humana, aproximando-a do visitante.