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Marco Veloso
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Marco Veloso

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  • Detalhe da obra Detalhe da obra "The Capacity to Be Alone" | 2014
  • Detalhe da obra Detalhe da obra "Dominado pelo cansaço" | 2014
  • Detalhe da obra Detalhe da obra "Uma pequena meditação" | 2014
Detalhe da obra

Marco Veloso

1 Iten(s)

   

  1. "#1|#1 (O Quadro passagem paisagem Terra)"

    Marco Veloso

    O artista parte de sua obra "O Quadro passagem paisagem Terra", produzido em (2013). Ao intervir na imagem, Marco Veloso cria um recorte com linhas pontilhadas pintadas de vermelho escarlate e neste recorte uma abertura em sua parte superior, criando assim outro sentido de relação entre a passagem e a Terra, uma mudança poética que abre o trabalho a novas transformações, a novo deslocamentos. Além disso, um detalhe importante é a mudança de escala do trabalho, tornando-o pequenino, tornando-o íntimo.

    Disponibilidade: Em estoque

    • Gravura
    • Data 2015
    • Técnica Colagem e tinta sobre papel impresso
    • Dimensões ( A x L) 20 x 12 cm
    • Edição 5
    R$ 4.000,00

Marco Veloso

1 Iten(s)

   

Rio de Janeiro (RJ), 1959 | Vive e trabalho no Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Desenhista, estudioso da História da Arte e do Teatro, e filósofo, Marco Veloso se expressa no plano bidimensional, seja através do traço ou das palavras. Seu desenho comunica, em muitos casos, uma avalanche de ideias, em um ou múltiplos recortes. Seus trabalhos já foram expostos no Paço Imperial (Rio de Janeiro), no Oi Futuro (Rio de Janeiro), no Museu de Arte Moderna (Rio de Janeiro), no Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Suas obras estão em importantes coleções como a do Museu Nacional de Belas Artes, da Coleção Gilberto Chateaubriand (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro).

Em 1977, começou a estudar desenho no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro sob a orientação do artista neo-concreto Aluísio Carvão. O desenho sempre esteve presente em sua vida, mas só passou a ser de fato seu trabalho em 1995. No período itermediário, Marco realizou diferentes projetos: estudou Ciências Políticas na Universidade Federal Fluminense e logo passou a se envolver em atividades profissionais ligadas ao teatro.  Escreveu roteiros para peças, foi repórter e crítico de teatro e artes plásticas, júri de importantes premiações artísticas como os Eventos Especiais da XIX Bienal Internacional de São Paulo, de 1989. Fez um mestrado em filosofia da arte na Universidade Federal do Rio de Janeiro na área de História da Arte e ness período, ministrou cursos no Parque Lage. Em 1995, realizou um trabalho em colaboração com o artista Artur Barrio, e a partir daí, Marco Veloso não deixou mais de produzir como artista plástico. “O desenho como um modo de vida”, reflete o artista.

O desenho é seu meio de expressão e através das linhas, Marco não cria figuras ou formas, mas fissuras no espaço do papel, delimitando áreas que ele chama de “tonalidades”: “... o traço realiza no plano e que faz emergir uma luz interior do desenho”. Dessa forma, o artista constrói, nos limites de seus requadros, delimitações espaciais que fazem surgir os objetos, figurativos ou abstratos.

Há também uma linha tênue entre figurativismo e abstracionismo no trabalho do artistas. Podemos, muitas vezes, identificar elementos formais do alfabeto comum a todos, no entanto, logo estes se misturam a linhas que criam composições incomuns. As vezes, esses elementos nos dão a impressão de serem conhecidos, mas não são. Seus espaços possuem uma conexão com os espaços visíveis, mas não se atem a eles, partem deles para uma criação nova, independente e única. Seriam estas confusões reflexo de experimentações empregando métodos automáticos para descondicionamento do olhar? Teria o descondicionamento de fato sido impregnado na produção de Marco, de forma a tornar a liberdade espacial algo natural em sua obra?

Como afirma o poeta e filósofo Antonio Cícero em ocasião da exposição individual de Marco Veloso na Galeria Artur Fidalgo, em 2005: “Cada série de desenhos de Marco Veloso parece resultar de uma escavação arqueo-fenomenológica da memória, trazendo à tona fragmentos com os quais se recompõe o denso mistério de uma descoberta inesperadamente lúdica do mundo.”

 
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