Acervo completo

Uma atmosfera fria, que leva nosso imaginário à lugares repletos de gelo: talvez uma caverna, ou uma montanha. Uma paisagem que parece ainda bastante natural, porém já alcançada pelo homem, vide alguns rastros deixados na imagem. Seria ela somente tocada ou dominada pelo homem? Seria ela natural ou criada?  A obra acompanha certificado numerado e assinado pelo artista.

Jaques Faing transforma fotos em objetos tridimensionais envolvendo-as com uma caixinha metálica. Fotos de pedras são tiradas de muito perto, para evidenciar sua textura e forma, a tal ponto que se assemelham a corpos nus.As curvas destes supostos corpos são retratadas em cinco fotografias que não possuem organização ou ordem estabelecida. Ele deixa para o espectador a tarefa de formar conjuntos ou novas disposições.Como disse Natália Barros, “as pedras são puro rock and roll, movitam-se para não criar limo e, ampliam os significados, recriam-se, ‘pedras vivas’.” 

A edição é numerada, assinada e vem acompanhada de certificado de autenticidade. 

Num interior nobre, com as paredes decoradas com motivos florais de um lado e uma espécie de cortina que segue alguns metros pelo chão, uma jovem em pose de boneca exibe seu vestido preto. Acompanhando a inclinação do tecido verde, o tule do vestido se torna aparente, indo ao encontro do tule vertical branco. O brilho dos tecidos verde e preto se tornam ainda mais atraentes, criando ao mesmo tempo uma materialidade e uma visualidade que levam ao desejo do toque.