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  • Laura Vinci, X vermelho, Multiplo Inhotim Laura Vinci, X vermelho, Multiplo Inhotim

Laura Vinci +

"X vermelho" (cód. 9524)

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  • Escultura
  • Data 2020
  • Técnica pedra Rosso Fiorentino
  • Dimensões ( A x L x P ) 24 x 24 x 12 cm
  • Edição 30 + 5 PA

O projeto "Múltiplos Inhotim", criado pelo Instituto Inhotim para fomentar o colecionismo e incentivar a produção artística é apoiado pela Carbono Galeria, que reverte 100% do valor de venda das obras para o Instituto.

Nos dois múltiplos produzidos por Laura Vinci observamos uma relação entre a materialidade e abstração, recorrente nos trabalhos da artista. Em 2019, ela produziu uma litogravura com um X gravado em vermelho sanguíneo sobre o papel, tal como uma marcação de um ponto no mapa. Em 2020, a investigação pelo X ganha tridimensionalidade, por meio de uma escultura feita em pedra Rosso Fiorentino, de coloração vermelho intensa. A origem do X na produção de Vinci remete à sua experiência no teatro ao observar uma marcação no chão, que posteriormente foi apropriada por ela, ganhando suportes diferentes.

Sobre a escultura, Vinci explica que:

“O X veio para as minhas peças tridimensionais e para mim, ele é uma conjunção, um ponto de atenção, um ponto no mapa. É como se ele pudesse estar em tudo, na luz, no ar, em nós, como se fosse etéreo, se imprimindo nas coisas mundo. Agora, é o mesmo elemento só que em estado diferente”.

A obra vem acompanhada por um certificado de autenticidade assinado pela artista.

Mais obras deste artista

Laura Vinci

São Paulo (SP), 1962 | Vive e trabalha em São Paulo (SP), Brasil.

Iniciando sua produção nos anos 1980, Laura Vinci volta seu interesse ao espaço e suas configurações. Apesar de utilizar materiais diferentes ao longo de sua produção, estes materiais acabam se relacionando por suas características de cor, materialidade e fluência, ou por serem diferentes estados de uma mesma matéria, como mármore, pó e vidro, ou água, gelo e vapor.

Para a exposição "Arte/Cidade III", em 1997, Laura transforma um edifício em uma espécie de ampulheta, ao deixar o pó da decomposição do prédio escapar por um furo em sua laje, fazendo com que ele caísse de uma andar para o outro.

"Máquina do mundo", de 2005, ocupa uma sala do Inhotim com pó de mármore extremamente fino e uma espécie de máquina que engendraria esse sistema. Ainda utiliza mármore, maçãs e vidro em Ainda viva; e um piano e vapor em Choro. Todos estes trabalhos tratam da silenciosa passagem do tempo, um tema constante de sua obra que, ao lado de investigações sobre a natureza e os estados da matéria, sedimenta a pesquisa da artista.

A artista participou de importantes exposições coletivas e individuais, entre as quais se destacam a 26ª Bienal de São Paulo, as 2ª, 5ª e 7ª edições da Bienal do Mercosul e a 10ª Bienal Internacional de Cuenca. Recentemente, contou com importantes exposições: "The Naked Magician", Bonnierskonsthall, Estocolmo, Suécia (2014); "The Naked Magician", National Gallery of Denmark, Copenhagen, Dinamarca (2015); "H", Fundação Prada (Cisterna), Milão, Itália (2017); "Alfaiataria", Pinacoteca do Estado, São Paulo, Brasil (2018); "I hope this finds you well", Tanya Bonakdar Gallery, Nova York, EUA (2019); "Balé Literal", Galeria A Gentil Carioca, Rio de Janeiro, Brasil (2019). Sua obra integra coleções da Pinacoteca do Estado de São Paulo, Instituto Inhotim, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Museu de Arte Moderna MAM-SP e Palazzo delle Papesse, Itália.

De acordo com o crítico Paulo Sergio Duarte, “em contato com os seus trabalhos, experimentamos um tempo perdido, não o da memória proustiana, mas aquele que foi sequestrado pela vida contemporânea. Escultora, seu tempo adere à matéria mesmo que esta seja o vapor d’água”.

Galerias representantes

Galeria Nara Roesler, São Paulo

Destaques da carreira

Laura Vinci

  • Vistas da instalação Vistas da instalação "Clara-clara", no centro de São Paulo para o Edital Arte na Cidade em 2012. Esta obra também foi apresentada na em Melbourne, na Austrália e no Rio de Janeiro | Foto: Inês Bonduki.
  • A instalação A instalação "Mona Lisa", de 2001, é composta de bacias de vidro, água, tubos de cobre e resistências elétricas. A imagem mostra a obra instalada no Paço das Artes, em São Paulo.
  • A instalação A instalação "Máquina do mundo", de 2004, remete ao poema de Carlos Drummond de Andrade, que se refere à máquina como uma espécie de essência da sabedoria metafísica do mundo. (Coleção Inhotim)
A instalação
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