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Nino Cais +

"Sem título" (cód. 1205)

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  • Fotografia
  • Data 2013
  • Técnica fotografia e objeto
  • Dimensões (A x L x P) 115 x 70 x 8 cm
  • Edição 15

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"Sem Título" é uma obra composta por uma fotografia e um objeto. Uma figura que nos parece tão palpável quanto o instrumento. Não por acaso, este atravessa a foto, está atrelado a ela. A imagem síntese é composta por poucos elementos: pele de carneiro, pedra e mão. E novamente, o entrelaçamento é tal que não se sabe de onde vem a mão e se seria possível sustentar a pedra sem a pele, nem o quanto pele e mão estão unidas. É um conjunto único, simbiótico. A obra de Nino Cais nos faz pensar em anos remotos da história humana. Mas ao mesmo tempo, o objeto dourado e o refinamento no trato com a madeira, bem como a bela e bem tratada mão, não nos permite precisar nada. É um tempo suspenso. Nos intriga também a centralidade da pedra o brilho da ferramenta. Ferramenta esta recorrente no trabalho do artista. Os utensílios são para Nino os interlocutores entre o homem e a natureza. Sem eles, o homem não conseguiria modificá-la, não poderia se apropriar dela. A obra nos faz pensar na retirada da pedra de seu ambiente natural, na mão do homem que age e usa os elementos naturais para a construção de seu meio, de seu habitat.

Nino Cais

São Paulo (SP), 1969 | Vive e trabalha em São Paulo (SP), Brasil.

A mediação entre corpo e ambiente, seja ele natural ou edificado, é o tema central da obra de Nino Cais e são o desenho, os objetos, a colagem, a fotografia e a instalação seus meios de expressão. É formado em artes plásticas na Faculdade Santa Marcelina (Fasm). Já expôs individualmente no Paço das Artes (Temporada de Projetos), no Centro Cultural São Paulo (Programa de Exposições), na Fundação Nacional de Arte (Edital Funarte - SP) e coletivamente no Metropolitan Pavillon (Nova York), na 30ª Bienal de São Paulo, no Instituto Tomie Ohtake, no Museu de Arte Moderna da Bahia, no Itaú Cultural, entre outros espaços. Em 2005, foi mapeado pelo Rumos Artes visuais e em 2008, recebeu o Prêmio Destaque, da Fundação Iberê Camargo, e o Prêmio Aquisitivo do Museu de Arte de Ribeirão Preto. Sua obra está em coleções como a do MAM-BA, do MARP e do SESC.

São os corpos os elementos básicos de investigação de Nino Cais. Os corpos humano e material. O artista analisa cada um deles e as relações entre eles. Relações estas que envolvem também os lugares ao redor de seus personagens e de seus objetos. 

Há um jogo constante entre o homem tratado como objeto, ou até mesmo como escultura e o objeto como intermediário entre corpo e espaço. Em diversos trabalhos fotográficos, ora Nino se oculta, ora se expõe. Quando se mostra, parece querer estar mediado por utensílios e ferramentas, como em Maiastra (2007), ou em Sem Título (2004), em que a figura de Nino aparece duas vezes, em posições diferentes, separadas por uma parede, copos, xícaras, leiteiras e baldes (todos duplicados). E quando tem seu rosto coberto, se iguala aos adereços que compõem a imagem, se funde a eles.

Em outros trabalhos, estes já volumétricos, o artista investiga as coisas, não somente em aspectos formais, mas suas simbologias, e as aproxima. O que seria uma cadeira com pés de foices? Ou com pés de pás? 

Um aspecto interessante na obra de Nino é que há as imagens são sempre compostas por múltiplos elementos. Há constantemente a soma de fragmentos em um único campo, a colagem e a sobreposição de diversas peças e todas elas, uma a uma, são importante para a construção da figura final. Na série Décor, os personagens, sempre sem rostos, são tomados por peças que lhes serve como instrumento de identificação. No entanto, tais colagens não buscam somente apontar qual objeto faz parte de qual personagem especificamente, mas criar imagens tipo de toda uma década.

Apesar da base histórica ser bastante presente nos trabalhos do artista, sua história nunca é oficial, trata-se de estórias. Nino Cais nos transporta a diferentes tempos, a diferentes momentos da história, que recriamos de acordo com nossas experiências e memória. Nino inventa mundos, em que constrói os objetos, os personagens e a ordem entre eles. São estórias fantásticas, narrativas particulares e ao mesmo abertas a múltiplas possibilidades. São obras na iminência do movimento, que estão paralisadas quase como em um frame de cinema.

Em "A educação pelos objetos", Agnaldo Farias faz uma instigante colocação a respeito de sua obra: "Que mundo será esse inventado por Nino Cais? Seriam os objetos os instrumentos de captação de uma realidade oculta e o emprego de novas sintaxes entre eles o deflagrador de novos espaços e, com eles, de novas possibilidades do nosso corpo? O fato é que, nesse mundo de parcas experiências, o que pode o nosso corpo trazer sob a forma de memória? A necessidade de reinventá-lo passa forçosamente pela reeducação dos nossos gestos e ações, voltarmos a receber outras lições das coisas, as mesmas coisas de sempre."1

 1. FARIAS, Agnaldo. A educação pelos objetos. Fonte: http://www.centralgaleriadearte.com/a_cais/textos.php

 

Galerias representantes

Casa Triângulo, São Paulo

Destaques da carreira

Nino Cais

  • “A Iminência das Poéticas” | 2012 | 30ª Bienal Internacional de São Paulo, SP “A Iminência das Poéticas” | 2012 | 30ª Bienal Internacional de São Paulo, SP
  • Instalação na mostra individual Instalação na mostra individual "Ficções", no Centro Cultural Banco do Nordeste (Fortaleza), em 2012. Este trabalho ganhou um prêmio no MAM da Bahia e foi adquirido pelo museu em 2010.
  • A obra “Armadilha para não pegar” esteve presente na mostra “Intervenção Os Pássaros”, na Mostra SESC, no SESC Itaquera (São Paulo - 2012). A obra faz parte da coleção do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo. A obra “Armadilha para não pegar” esteve presente na mostra “Intervenção Os Pássaros”, na Mostra SESC, no SESC Itaquera (São Paulo - 2012). A obra faz parte da coleção do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo.
A obra “Armadilha para não pegar” esteve presente na mostra “Intervenção Os Pássaros”, na Mostra SESC, no SESC Itaquera (São Paulo - 2012). A obra faz parte da coleção do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo.
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