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"É o ponto de vista que cria o objeto e Claudio Edinger tem explorado em suas obras o recurso conhecido como foco seletivo, que permite reunir no mesmo quadro, a abrangência da paisagem – que na generosa ampliação quase encapsula também o espectador – com a riqueza para detalhes de elementos, ou áreas selecionadas. É o caso de "Pienza Capela (2018)" fotografia que enquadra, difusamente, quilómetros de planícies e pequenos montes característicos da paisagem toscana, com a singela Cappella Madonna della Vitaleta, que desponta, iluminada e em foco, no eixo viário central. A série oferece uma complexa interação entre olhares. O ponto de vista do fotógrafo ecoa no espect...

"É o ponto de vista que cria o objeto e Claudio Edinger tem explorado em suas obras o recurso conhecido como foco seletivo, que permite reunir no mesmo quadro, a abrangência da paisagem – que na generosa ampliação quase encapsula também o espectador – com a riqueza para detalhes de elementos, ou áreas selecionadas. O ponto de vista do fotógrafo ecoa no espectador atento, que passa a ter uma visão duplamente privilegiada: encontra-se em pleno voo ainda que estático, em frente a imagem. Nessa singular convergência tempo-espacial o trabalho de Edinger possibilita espreitar os acionamentos das misteriosas engrenagens de seu mundo, de nosso mundo." Melina Valente

Jaques Faing transforma fotos em objetos tridimensionais envolvendo-as com uma caixinha metálica. Fotos de pedras são tiradas de muito perto, para evidenciar sua textura e forma, a tal ponto que se assemelham a corpos nus.As curvas destes supostos corpos são retratadas em cinco fotografias que não possuem organização ou ordem estabelecida. Ele deixa para o espectador a tarefa de formar conjuntos ou novas disposições.Como disse Natália Barros, “as pedras são puro rock and roll, movitam-se para não criar limo e, ampliam os significados, recriam-se, ‘pedras vivas’.” 

O título "O show tem que continuar" é um convite ao espectador a percorrer com seu olhar um palco que corre para dentro de suas cortinas e ao mesmo tempo emerge para ser aplaudido, como se o movimento do próprio espaço fosse o espetáculo a ser assistido.Deborah Engel redefine a contemplação através de sua pesquisa em fotografia expandida, perspectiva e cinetismo, desafiando a visão convencional da realidade. Suas obras convidam os espectadores a explorar a tridimensionalidade da imagem, mergulhando em uma experiência poética e instintiva que evoca movimento contínuo.    A edi...

A edição é numerada, assinada e vem acompanhada de certificado de autenticidade. 

Em Mergulho nº6, Deborah Engel propõe uma imersão total, sem resistências, de cabeça na imagem. A obra é uma colagem de 14 fotografias cuja sobreposição indica o movimento fluído da água durante a ação de mergulhar. A artista vem realizando esta série desde 2018, ano em que começou a nadar diariamente. A edição acompanha certificado de autenticidade numerado e assinado pela artista.