• Cremerie - Carbono Galeria
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Luiza Baldan

“Cremerie”

Cremerie

(Cód. 1620)

  • Data

    2011
  • Técnica

    Impressão jato de tinta em papel hahnemühle
  • Dimensões

    (A x L) 80 x 80 cm
  • Edição

    10

  • Acompanha certificado de autenticidade


A obra de Luiza Baldan traz uma sala, repleta de cadeiras dispostas em fileiras e voltadas para a mesma direção, viradas para um palco. Apesar de vazio, o ambiente é invadido por uma luz quente, que cria um degradê do laranja ao vermelho (seria essa a luz natural do lugar ou uma intervenção de Luiza?). Mais uma vez, não há qualquer vestígio de presença humana no local, não sabemos se foi ou não recentemente habitado. A única pista deixada pela artista é que este salão está localizado na Cremerie, região da cidade de Petrópolis (Rio de Janeiro).

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Biografia

Luiza Baldan - Carbono Galeria

Luiza Baldan

n. 1980, Rio de Janeiro (RJ), Brasil | Vive e trabalha entre o Rio de Janeiro (RJ) e Lisboa, Portugal.

Luiza Baldan é artista visual, pesquisadora e curadora, doutora e mestra em Linguagens Visuais pela UFRJ e bacharel em Artes Visuais pela Florida International University. Desde o início dos anos 2000, desenvolve trabalhos a partir de exercícios de observação multissensoriais, em trânsito ou residências temporárias, que se desdobram em fotografias, textos, vídeos, áudios e projetos colaborativos. Sua pesquisa investiga a moradia e as relações humanas estabelecidas entre lugares, histórias e memórias, criando imagens que tensionam o real e a construção fotográfica, muitas vezes marcadas pela ausência física de pessoas, mas carregadas de vestígios de presença.

Participou de exposições em instituições como MAM Rio, Paço das Artes, Instituto Moreira Salles, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural Maria Antônia e La Biennale di Venezia, além de mostras em Portugal, França, Alemanha e Chile. Entre seus projetos e mostras, destacam-se "De Ciudad Abierta a Ventanas" (2023), "Terra em tempos: fotografias do Brasil" (2022), "Schlange" (2022), "Estofo" (2017), "Perabé" (2016 e 2015), "Build Up" (2014) e "Índice" (2013). Sua obra integra importantes coleções públicas e privadas e foi reconhecida com prêmios como Stipendium-Sonderprogramm (Alemanha, 2020), Viva Arte! (RJ, 2015) e XI Prêmio Marc Ferrez de Fotografia (2010).

Publicou os livros "Como Olhar Junto" (2025), "Derivadores" (com Jonas Arrabal, 2016) e "São Casas" (2012), e desenvolveu o projeto "Monumentalidade como Coletividade" para a publicação "O MASP de Lina: 50 anos do edifício na Avenida Paulista" (2018), além de integrar o Clube de Colecionadores de Fotografia do MAM-SP (2016). Atualmente vive entre Brasil e Portugal, onde também atua como co-gestora do espaço independente NowHere Lisboa.