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  • Belo Horizonte, Marcius Galan, Múltiplos Inhotim Belo Horizonte, Marcius Galan, Múltiplos Inhotim

Marcius Galan +

"Belo Horizonte" (cód. 9525)

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  • Gravura
  • Data 2020
  • Técnica minério de ferro, água e terra sobre papel
  • Dimensões (A x L) 42 x 29,5 cm
  • Edição 100 + 7 PA

O projeto "Múltiplos Inhotim", criado pelo Instituto Inhotim para fomentar o colecionismo e incentivar a produção artística é apoiado pela Carbono Galeria, que reverte 100% do valor de venda das obras para o Instituto.

É recorrente nas produções de Marcius Galan a criação de diálogos com a arquitetura e o espaço, de modo a provocar a percepção e os sentidos. Nos Múltiplos desenvolvidos para o Inhotim, o artista estabelece relações com o território para propor os dois projetos. Na escultura "Forquilha" (2019), Galan e os funcionários do Inhotim reuniram gravetos oriundos de podas de árvores do Jardim Botânico que deram forma ao corpo da obra, em que fitas metálicas rígidas compõem e simulam uma aparência flexível a um elástico, que unidos assemelham-se a aparência de um estilingue desarmado. Na gravura "Belo Horizonte" (2020), elementos como o minério e a terra que estão presentes na paisagem do entorno impregnam o papel, criando sobreposições que nos remetem as regiões montanhosas, invocando um horizonte. Nas palavras do artista: 

“Tanto as esculturas que nunca serão iguais pois vêm de árvores diferentes, quanto as gravuras que pelo movimento do papel na água acabam imprimindo paisagens diversas, possuem uma relação outra com a reprodutibilidade do múltiplo - apesar de fazerem parte de uma edição, são únicas”.

A obra é numerada, assinada e vem acompanhada por um certificado de autenticidade assinado pela artista.

Mais obras deste artista

Marcius Galan

Indianapolis, EUA, 1972 | Vive e trabalha em São Paulo (SP), Brasil.

Marcius Galan é um artista que questiona os instrumentos de representação e destaca suas imprecisões através de sua exploração. Trabalha com esculturas, instalações, fotografias, colagens e desenhos. Formou-se em Licenciatura em Educação Artística pela FAAP em 1997, mas conta que a arte sempre teve lugar em sua vida, mas a proporção foi se alterando com os anos, de forma que passou a ocupar a maior parte de seu tempo.

Em 2003 ganhou uma bolsa residência de 6 meses na Cité des Arts em Paris através da FAAP e no ano seguinte passou 3 meses de residência no Art Institute de Chicago através da bolsa Iberê Camargo. Desde então, não parou mais de produzir. Como comenta o artista: “Pra mim, só faz sentido um trabalho na medida em que eu estou aprendendo com ele.”

O início de seu trabalho trouxe questionamentos sobre as funções dos objetos e a vontade de subverter a lógica do funcionamento das coisas. Por exemplo, fitas que o artista gravou na adolescência foram interligadas e seu conjunto serviu, de certa forma, para falar sobre a passagem do tempo. Marcius se apropria de objetos cotidianos em seus trabalho e os desloca, resignificando-os. Podemos perceber tal atitude em "Abstrações burocráticas" (2004), em que reuniu papéis diversos como contas e recibos, e apagou o conteúdo gráfico deles.

Outro aspecto importante de seu trabalho é a escolha dos materiais. O artista já fez uso de materiais diversos. A ideia da qual parte e o desejo de onde se quer chegar levam ao caminho da busca do melhor material. Na série "Isolante" (2006-2009), o artista une objetos como tijolos e cadeiras a partir do parece ser uma fita amarela comum, que é, porém, uma fita de ferro.

Principalmente em seus trabalhos espaciais, o artista organiza os objetos de forma a testar a percepção do visitante, muitas vezes fazendo-o duvidar do que vê, como faz em seu trabalho "Seção diagonal" (2008), instalado em Inhotim. Ele cria um plano visual, mas que não existente fisicamente, através da pintura das paredes ao seu redor e da colocação de uma linha nos limites do que seria o plano diagonal de vidro. É como se olhássemos através dele.

Como aponta Deyson Gilbert, Luiza Proença e Roberto Winter no texto de curadoria para a exposição “A Sombra do Futuro” (Instituto Cervantes, São Paulo, 2009): “Dentro do contexto das artes visuais é bastante curioso notar que muitas das obras de Marcius Galan são um desafio para os olhos. E não um desafio decorrente da complexidade visual dessas obras, mas sim porque elas, numa visada rápida, aparentam ser algo que, numa inspeção mais cuidadosa, acabam por não ser. Mas, ao contrário do que possa parecer (de novo) isso não significa que esses trabalhos nos enganem, pelo contrário, vê-los é antes de tudo ser lembrado do quanto é necessário desconfiar daquilo que vemos para, então, tentar perceber além da visão.”

Entre as diversas exposições do artista, individuais ou coletivas, destacam-se as realizadas no Centro Cultural São Paulo (São Paulo), no Museu de Arte Moderna de São Paulo, na Bienal de Vancouver (Canadá), no Astrup Fearnley Museet (Noruega), na  Feira do Livro de Frankfurt (Alemanha), na “30 x Bienal” (Pavilhão Bienal de São Paulo), na 8ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre), no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, no Museu do Chiado (Lisboa), na Fundação Iberê Camargo (Porto Alegre), entre outros. Em 2009, recebeu o Prêmio aquisição SP-Arte/Iguatemi (aquisição para Pinacoteca do Estado), em 2011, o Cisneros Fontanals comission Prize, e em 2012, foi o vencedor do Prêmio PIPA, que o levou a uma residência artística na Gasworks.

 

 

Galerias representantes

Galeria Luisa Strina, São Paulo

Destaques da carreira

Marcius Galan

  • Da série Da série "Isolantes" | 2006-2009
  • “Inside the White Cube” | 2013 | White Cube Bermondsey, Londres, Inglaterra “Inside the White Cube” | 2013 | White Cube Bermondsey, Londres, Inglaterra
  • Detalhe da obra Detalhe da obra "Seção Diagonal - versão 1" | 2008
  • "Geometric Progression" | 2013 | White Cube Bermondsey, Londres, Inglaterra
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