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Rodolpho Parigi
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Rodolpho Parigi

Rodolpho Parigi

Rodolpho Parigi

  • Obra Obra "Atlas" | 2013 | Mostra "Febre", Galeria Pivô, São Paulo, SP
  • Ocupação Ocupação "a pipa" | 2013 | Praça Victor Civita, São Paulo, SP
Ocupação

Rodolpho Parigi

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Rodolpho Parigi

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São Paulo (SP), 1977 | Vive e trabalha em São Paulo (SP), Brasil.

Rodolpho Parigi é um artista que possui o corpo e sua anatomia como pontos centrais de sua pesquisa. Produz principalmente pinturas e desenhos, além de fotografias e instalações. É formado em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e já participou de importantes mostras e residências artísticas. Destacam-se as exposições realizadas no Instituto Tomie Ohtake (São Paulo), na Pivô (São Paulo), no Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado (São Paulo), no Museu de Arte Moderna da Bahia (Salvador), no Rabitthole Space (Nova York), no Paço das Artes (São Paulo) e na Casa Modernista (São Paulo), além da residência na Cité des Arts (Paris). Suas obras fazem parte de importantes coleções como: Pinacoteca do Estado de São Paulo, Itaú Cultural, Museu de Arte Moderna da Bahia, Museu de Arte de Ribeirão Preto.

O artista é movido por uma intensa relação entre a visualidade e a história da arte. Seu processo criativo envolve experiências pictóricas e cruzamentos entre pesquisas de fontes diversas, como livros de artistas e de anatomia, pôsteres musicais, entre outros.

O início de seu trabalho é marcado por pinturas que ocupavam espaços arquitetônicos, como paredes e fachadas de edifícios, como se pode ver na série "Apropri_Ação". Nestas obras, o artista cria construções que misturam geometrias (muitas vezes relacionadas diretamente com a superfície na qual foram produzidas) e elementos com formas orgânicas. Além das pinturas murais, Rodolpho também produz pinturas e desenhos sobre tela, superfícies explosivas que parecem extrapolar os limites do plano. Nelas, o artista explora a geometria e a ideia de decomposição dos elementos, relacionando as formas com as cores e os tons escolhidos. Se nas obras murais o preto é predominante, nas telas Rodolpho faz uso de cores diversas, com tons industriais.

Apesar dos estudos de corpos já existirem em suas pesquisas, eram poucos explorados em suas obras. Na mostra "Atraque" (2011), vemos esses estudos ganharem força e se tornarem o foco do artista. São apresentadas pinturas e desenhos que refletem um interesse genuíno do artista pela transformação do natural, por sua apropriação e criação humana. Rodolpho cria imagens em que cruza figuras de naturezas diferentes: homens, plantas e libélulas, por vezes em composições aparentemente caóticas, como em "Grace Jones" e "Magenta Bacanal". Além disso, o magenta se afirma com a cor mais potente.

Em obras mais recentes, o artista continua a explorar as anatomias e construções de figuras híbridas. Em "Atlas", a partir de desenhos do corpo humano, o artista faz colagens criando novos organismos. Na série "Bestiaire", Rodolpho vai além e desenha figuras ambíguas, que parecem ser baseadas na anatomia humana, mas que tomam formas desconhecidas. Em suas próprias palavras: "Eu desenho e pinto as figuras com a vontade de transfigurar corpos e idéias pré estabelecidas, confusão de gêneros e a exploração das fronteiras entre imagens reais ou simuladas."

Foi nesse contexto de metamorfoses, liberdade com o corpo e hibridismos que, em 2013, foi encarnada a personagem Fancy Violence. Segundo Bernardo de Souza: “Fancy Violence é uma anti-heroína, assassina incansável em sua missão iconoclasta, destruidora de mitos, de farsantes colecionadores e suas obras-primas...Ela aniquila a pintura, a geometria e o corpus de trabalho artístico para garantir fôlego a este novo ser que se alimenta de resíduos pictóricos, fragmentos de história e arroubos sexuais; ao explodir a tela, deu tridimensionalidade aos monstros anteriormente plasmados no óleo.”

No entanto, quando a obra de Rodolpho parece tomar a direção irrestrita da pesquisa das formas anatômicas, o universo geométrico se faz novamente presente em obras como "Magenta Abstract Nervoux Pink Flamingos" e "Êxtase de Santa Teresa Nervoux", ressaltando que uma obra é feita de fluxos com movimentos não lineares e que pesquisas olham também para sua própria história.

O artista contou recentemente com algumas iexposições, como: "Sem Título", na galeria Casa Triângulo (2018); "Modelo vivo - Fancy Violence", Pinacoteca do Estado, São Paulo, Brasil (2017); "El Bestiário", Sketch, Bogotá, Colombia (2014), todas individuais; "A Parte Maldita: Um Esboço, SIM Galeria", São Paulo, Brasil (2019); "QueerMuseu", Santander Cultural, Porto Alegre, Brasil (2017); "Histórias da Sexualidade", MASP, São Paulo, Brasil 

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