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Fortaleza (CE), 1957 | São Paulo (SP), 1993

Refinada escrita poética, cores e traços delicados, bordados frágeis, objetos do próprio cotidiano e elementos gráficos fazem da obra do artista plástico Leonilson Bezerra Dias (1957-1993) uma extensa produção autobiográfica, que expõe os dramas e as angustias do homem contemporâneo.

Leonilson se mudou para São Paulo quando criança, estudou artes plásticas na FAAP mas não terminou a faculdade. No começo da década de 80 já fazia parte da geração que revolucionou o meio artístico junto com um grupo encabeçado por Leda Catunda e Sérgio Romagnolo. A partir da década de 90, o artista vai se firmar como um importante destaque na história da arte brasileira. Apesar de sua carreira curta de pouco mais de uma década, deixou um legado extenso. Suas diversas agendas, diários, coleções e obras se encontram hoje no Projeto Leonilson, que tem a função de cuidar deste patrimônio.

O artista participou de importantes exposições no Brasil e no exterior, tais como: a Bienal de São Paulo de 1985, as coletivas "Nova Dimensão do Objeto" no MAC USP, a 
"Transvanguarda e Culturas Nacionais", no MAM RJ, "Hien, Leonilson e Ebinger", na Pulitzer Art Gallery, em Amsterdã, "Arte Moderna Brasileira" no MAM RJ; e as individuais "Moving Mountains" em Munique, "O pescador de palavras", na Galeria Luisa Strina, "O inconformado" na Galeria Thoman Cohn Arte Contemporânea, no Rio de Janeiro, entre outras.

Num documentário produzido na década de 80 por Ana Maria Magalhães, intitulado "spray jet", Leonilson faz a seguinte declaração: “A vida e a arte fazem parte do salto no abismo que eu resolvi dar”. Para o curador Bitu  Cassundé, a  vida e a arte no trabalho de Leonilson estão sempre interligadas: “Elemento marcante nas criações de Leonilson, a palavra revela intimidades e mostra que o corpo é a extensão da obra e a obra é uma extensão do corpo.”

Em 1991, Leonilson descobriu ser portador do vírus da AIDS, fato este que teve fortíssima influência em seu trabalho, aumentando ainda mais a produção de trabalhos autobiográficos. O artista faleceu em maio de 1993 em São Paulo.

A Pinacoteca do Estado de São Paulo apresentou no final de 2014 a mostra “Leonilson: Truth, Fiction”. A exposição, exibida na Estação Pinacoteca, teve curadoria de Adriano Pedrosa, e reuniu mais de 150 obras do artista entre pinturas, desenhos, bordados objetos e a instalação montada na Capela do Morumbi em 1993, sua ultima obra. A Pinacoteca lançou em Parceria com o Pojeto Leonilson, em comemoração a exposição, a serigrafia inédita dadata de 1993, com tiragem de 100. De acordo com o curador, o nome da exposição se deu ao fato de que as obras apresentadas continham justaposições de ideias, como por exemplo, quando o artista mistura conteúdos autobiográficos e ficcionais, ou quando mistura noticias públicas com fatos ocorridos na sua vida privada.

 

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