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Antonio Dias
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Campina Grande (PB), Brasil, 1944 | Rio de Janeiro (RJ), Brasil, 2018

Antonio Dias inicia sua carreira nos anos 1960 e destaca-se no Brasil e no exterior como um artista de vanguarda que trabalha com diversas técnicas. O artista ganhou bolsas e prêmios de importantes instituições, e morou em diversos países. Tendo participado de quatro edições da Bienal de São Paulo (16ª, 22ª, 24ª e 29ª), sua obra ainda esteve presente na 1ª Bienal do Mercosul, 12ª Bienal da Turquia, 39ª Bienal de Veneza e na 8ª Bienal de Paris, quando ganhou o prêmio de pintura. Suas obras integram coleções particulares em todo o mundo e coleções públicas como Museum of Modern Art – MoMA (EUA), Daros Foundation (Alemanha), Itaú Cultural, MAC – Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo e MAM – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, entre outras.

Nos anos 1950, Dias muda-se da Paraíba para o Rio de Janeiro. É quando desenvolve seus primeiros trabalhos sob orientação de Oswaldo Goeldi. Antonio Dias esteve presente ativamente nos movimentos de vanguarda dos anos 1960 e 70, e participou de exposições como "Opinião 65" e "Nova objetividade brasileira"; assinou a "Declaração dos princípios básicos da vanguarda", ao lado de outros artistas como Hélio Oiticica e Lygia Pape, defendendo a liberdade de criação e o uso de uma nova linguagem, em um momento de tensão política no Brasil.

Em 1966, inicia a série "The Illustration of Art", trabalho que marca sua carreira e posiciona Dias como um artista que une a poesia concreta e o neoconcretismo de seus antepassados a uma pesquisa conceitual bastante particular. Na década de 1970, além de ganhar a bolsa Guggenheim, o artista viaja ao Nepal, onde aprende técnicas de produção em papel artesanal que são integradas ao seu trabalho. Simultaneamente, mune-se das mais diversas mídias para desenvolver suas obras: os trabalhos de Dias em vídeo, fotografia, escultura, gravura, audioarte, instalação e objetos têm a mesma força poética que as pinturas, sempre presentes e de crucial importância no decorrer de sua trajetória. Paulo Sergio Duarte, em texto de 2004, declara que “sem nunca abrir mão de uma investigação reflexiva, evidente mesmo quando atribuíam ao seu trabalho a qualidade de ‘visceral’, nos anos 60, não tem medo da escala e das articulações problemáticas”. 

 
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